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Síntese de Wimbledon: Iga Swiatek eliminada no dia da despedida portuguesa

Iga Swiatek foi eliminada pela cazaque Yulia Putintseva, 35.ª do ranking WTA
Iga Swiatek foi eliminada pela cazaque Yulia Putintseva, 35.ª do ranking WTAAFP
A tenista polaca Iga Swiatek, líder do ranking mundial, protagonizou este sábado a grande surpresa do sexto dia de Wimbledon, ao ser eliminada na terceira ronda, com os portugueses Nuno Borges e Francisco Cabral a despedirem-se nos pares.

Vencedora das últimas três edições de Roland Garros, Swiatek continua a não se dar bem com a relva do All England Club, em Londres, onde nunca conseguiu passar dos quartos de final, e voltou a não chegar à segunda semana.

A cazaque Yulia Putintseva, 35.ª do ranking WTA e que nunca tinha passado da segunda ronda em Wimbledon, foi a ‘carrasca’ de Swiatek, vencendo por 3-6, 6-1 e 6-2, em uma hora e 59 minutos.

Que bom! Nem sei como consegui. Vocês trouxeram-me de volta à vida após aquele primeiro set. (...) Durante o encontro, disse a mim própria que já tinha vencido uma número um mundial em relva”, referiu Putintseva, lembrando o triunfo sobre a japonesa Naomi Osaka em Birmingham, em 2019.

Depois de interromper uma série de 21 triunfos consecutivos de Swiatek, Putsinteva vai agora defrontar a letã Jelena Ostapenko, 14.ª do mundial, que afastou a norte-americana Bernarda Pera, 97.ª, por 6-1 e 6-3.

A queda de Swiatek não foi a única surpresa no quadro de singulares femininos, uma vez que a tunisina Ons Jabeur, 10.ª do mundo e finalista vencida das duas últimas edições, foi eliminada pela ucraniana Elina Svitolina, 21.ª, por 6-1 e 7-6 (7-4).

Semifinalista em 2019 e 2023, Svitolina vai defrontar a chinesa Wang Xinyu, 42.ª do mundo, que está pela primeira vez nos oitavos de final em Wimbledon, depois de vencer a britânica Harriet Dart, 100.ª.

Perante a dinamarquesa Caroline Wozniacki, ex-número um mundial e vencedora do Open da Austrália em 2018, a cazaque Elena Rybakina, quarta do mundo, não se deixou surpreender pela atual 91.ª e venceu por claros 6-0 e 6-1.

No quadro masculino, o sérvio Novak Djokovic, sete vezes vencedor em Wimbledon, ainda apanhou um susto perante o australiano Alexei Popyrin, 47.º do mundo, ao perder o primeiro set por 6-4.

Contudo, o atual número dois mundial deu a volta ao encontro e venceu os três parciais seguintes, por 6-3, 6-4 e 7-6 (7-3), ao fim de três horas e cinco minutos, atingindo os oitavos de final pela 16.ª vez em 19 presenças.

Na quarta ronda, ‘Nole’ vai encontrar o dinamarquês Holger Rune, 15.º do mundo, que esteve a perder por 2-0, mas acabou por afastar o francês Quentin Halys, 220.º e vindo da qualificação, por 1-6, 6-7 (4-7), 6-4, 7-6 (7-4) e 6-1.

Num encontro que já tinha começado na sexta-feira e voltou hoje a ser interrompido devido à chuva, o russo Daniil Medvedev, quinto da hierarquia ATP e semifinalista em 2023, afastou o alemão Jan-Lennard Struff, 41.º, por 6-1, 6-3, 4-6 e 7-6 (7-3).

Já no domingo, Medvedev vai defrontar o búlgaro Grigor Dimitrov, 10.º do mundo, que, na sexta-feira, tinha eliminado o francês Gael Monfils, 33.º.

Numa ronda sem grandes surpresas do lado masculino, o alemão Alexander Zverev, quarto do mundo, afastou o último resistente britânico, Cameron Norrie, 42.º, por 6-4, 6-4 e 7-6 (17-15), defrontando na próxima ronda o norte-americano Taylor Fritz, 14.º, que venceu o chileno Alejandro Tabilo, 19.º.

O sexto dia do ‘major’ londrino marcou também a despedida definitiva dos portugueses, com Nuno Borges, que já tinha sido afastado em singulares, e Francisco Cabral a serem eliminados em pares.

Borges, que jogou com o francês Arthur Rinderknech, perdeu com os com os britânicos Arthur Fery e Charles Broom, por 6-4 e 6-4, enquanto Cabral, com o colombiano Nicolas Barrientos, foi batido pelos brasileiros Marcelo Melo e Rafael Matos, seu antigo parceiro, por 6-7 (1-7), 7-6 (7-5) e 7-6 (10-3).