Wimbledon 2024: Tudo o que precisa de saber sobre o evento mais importante de ténis

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Wimbledon 2024: Tudo o que precisa de saber sobre o evento mais importante de ténis

Vista geral do Centre Court enquanto Emma Raducanu da GB joga Sorana Cirstea da Roménia num jogo de singulares durante Wimbledon em 2021
Vista geral do Centre Court enquanto Emma Raducanu da GB joga Sorana Cirstea da Roménia num jogo de singulares durante Wimbledon em 2021Profimedia
Os relvados bem tratados de Wimbledon voltam a chamar por si e a elite do ténis mundial está a afiar os seus serviços para o torneio do Grand Slam mais prestigiado do ano.

Desde os campeões que regressam às competições até às jovens promessas, Wimbledon promete uma quinzena de competições emocionantes e repletas de tradição em SW19.

Quer aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre Wimbledon? Este prestigiado torneio de ténis é mais do que apenas um jogo; é um fenómeno cultural repleto de tradição.

Um legado do campo de relva

Wimbledon destaca-se como a joia da coroa dos quatro Grand Slams, sendo o único grande torneio que ainda se joga em campos de relva. Esta superfície única proporciona um jogo mais rápido, exigindo capacidades excecionais e de serviço em volei.

Realizado pela primeira vez em 1877, Wimbledon ostenta o título de torneio de ténis mais antigo que existe, um testemunho do legado duradouro.

Campeonatos dignos da realeza

Realizado no All-England Lawn Tennis and Croquet Club, em Londres, Wimbledon exala um ar de sofisticação.

O icónico Centre Court, com capacidade para quase 15.000 pessoas, é o palco cobiçado para as prestigiadas finais de singulares masculinos e femininos. Embora os títulos de singulares atraiam a maior parte das atenções, Wimbledon apresenta uma lista completa de competições.

Tanto os homens como as mulheres competem em singulares e pares, com um torneio de pares mistos a aumentar a emoção.

O torneio conta com 128 jogadores em cada uma das categorias de singulares, garantindo uma batalha emocionante desde as eliminatórias até aos campeões.

Favoritos dominantes?

Na vertente masculina, todas as atenções estarão viradas para Novak Djokovic. O maestro sérvio vai tentar conquistar o oitavo título de Wimbledon, um feito que solidificaria o seu lugar nos livros de história do torneio.

O domínio de Djokovic na relva é quase inigualável e o seu recente regresso à forma faz dele o claro favorito. O sérvio venceu três dos quatro Grand Slams no ano passado, tendo a sua única derrota ocorrido na final de Wimbledon, onde foi derrotado em cinco sets pelo espanhol Carlos Alcaraz.

No lado feminino, Iga Swiatek vai tentar deixar a sua marca no SW19 ao conquistar o primeiro título de Wimbledon. A prodígio polaca - derrotada nos quartos de final no ano passado - conquistou o mundo do ténis com o seu jogo poderoso na linha de fundo e uma intensidade implacável.

Swiatek, cabeça de série número um, terá pela frente um forte desafio de tenistas como Simona Halep, duas vezes campeã de Wimbledon e que procura regressar à glória, e Coco Gauff, a jovem americana que tem estado a bater à porta de uma grande descoberta.

Esperanças britânicas

Os fãs britânicos do ténis ficarão desiludidos ao saber que Andy Murray, bicampeão de Wimbledon, não irá competir este ano devido a uma lesão. No entanto, ainda há muitos talentos locais para apoiar.

Jack Draper: O britânico de 22 anos emergiu como o novo número um do ténis britânico. O seu potente serviço e o seu jogo agressivo na linha de base adequam-se perfeitamente aos campos de relva e ele vai tentar fazer uma boa campanha no Grand Slam caseiro.

Katie Boulter: Boulter tem vindo a subir discretamente na classificação e conquistou recentemente um título em relva. A sua experiência e espírito de luta vão estar em destaque quando ela tentar perturbar algumas sementes em Wimbledon.

Embora a ausência de Murray deixe um vazio, Draper e Boulter estão prontas para carregar a tocha do ténis britânico. O apoio apaixonado do público da casa pode ser uma vantagem significativa para elas durante a participação no prestigiado torneio.

Estrelas em ascensão 

Wimbledon não é apenas um torneio de campeões consagrados. O torneio é também uma rampa de lançamento para as futuras estrelas, e este ano não é diferente.

Giovanni Mpetshi Perricard (França): Este francês de 20 anos possui um serviço que pode causar estragos em campos de relva. A sua altura (1,80 m) dá-lhe uma vantagem natural e o seu jogo agressivo na linha de base vai certamente chamar a atenção.

Holger Rune (Dinamarca): O prodígio dinamarquês já entrou no top 30 do ranking, e seu poderoso forehand e jogo em toda a quadra fazem dele uma ameaça em qualquer superfície. Rune deve fazer uma grande campanha em Wimbledon este ano.

Ashlyn Krueger (EUA): Essa americana de 20 anos já conquistou um título do circuito e é conhecida por seu jogo agressivo na linha de base e seu saque poderoso. Os campos de relva de Wimbledon podem ser perfeitos para o seu estilo de ataque.

Brenda Fruhvirtova (República Checa): Seguindo os passos de outros grandes nomes checos como Martina Navratilova, Fruhvirtova, de 17 anos, é uma estrela em ascensão com um jogo completo. A sua capacidade de misturar ritmo e rotações faz dela uma adversária difícil para qualquer uma.

Momentos inesquecíveis

Uma viagem ao passado é uma parte essencial da experiência de Wimbledon.

Os fãs recordarão a épica final de 2008 entre Rafael Nadal e Roger Federer, considerada um dos melhores jogos de todos os tempos.

Por puro drama, é difícil esquecer a vitória épica de Serena Williams sobre Justine Henin em 2009.

Depois, há o primeiro dos dois triunfos de Andy Murray no SW19, em 2013, quando derrotou Novak Djokovic em sets directos, um ano depois de ter perdido para Roger Federer na final.

Quando é que começa?

O jogo começa às 11:00 nos courts exteriores, às 13:00 no Court One e às 13:30 no Centre Court de 1 a 14 de julho.

Dependendo das condições climatéricas, haverá jogos todos os dias, incluindo o domingo a meio.