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Wimbledon: Campeã Krejcikova emociona-se ao ver o seu nome ao lado da mentora Novotna

AFP
Antiga tenista Novotna foi campeã em Wimbledon e mentora de Krejcikova
Antiga tenista Novotna foi campeã em Wimbledon e mentora de KrejcikovaAFP
Mais de três anos após o primeiro título do Grand Slam em Roland Garros, Barbora Krejcikova venceu Wimbledon no sábado e nem queria acreditar: "Não sei como aconteceu", admitiu.

Recorde aqui as incidências do encontro

Depois de ter ganho apenas dois jogos desde os quartos de final do Open da Austrália em janeiro, e de ter recuperado de uma lesão e de uma doença, a checa de 28 anos derrotou Jasmine Paolini por 6-2, 2-6 e 6-4, na final deste sábado.

- É a campeã de Wimbledon, qual é a sensação?

É uma loucura (risos). Parece loucura, mas estou tão feliz por ter levantado o troféu... Que sensação!

- Já tinha ganho o Open de França em 2021, por isso sabia que era capaz de ganhar um torneio do Grand Slam. Mas porquê este e não um dos 13 que jogou entretanto?

Não faço ideia. O meu sorteio foi muito complicado, logo na primeira ronda. Fui levando jogo a jogo e senti-me cada vez melhor. Aqui estou eu... Não sei como é que aconteceu. Mas sim, ganhei esta edição.

- A experiência em duplas ajudou-a?

Sem dúvida. É uma vantagem ter podido jogar muitas finais de pares e de pares mistos. Pude partilhar com os meus parceiros todas as emoções que nos atravessam durante esses jogos e isso ajudou-me, sem dúvida, nos meus jogos de singulares.

- Ganhar um segundo Major vai mudar alguma coisa?

Não. Continuo a sentir-me a mesma. É ótimo ser vencedora de dois Grand Slams, é realmente incrível. Mas, por outro lado, sou a mesma pessoa. Continuo a gostar tanto de ténis como sempre, continuo a querer continuar a jogar bem e a lutar para ganhar mais torneios.

- O seu nome está agora na lista de vencedores, juntamente com o da sua mentora Jana Novotna (falecida em 2017, ndr). Como é que isso a faz sentir?

Tenho muitas saudades da Jana. Fiquei muito, muito emocionada quando vi o meu nome no quadro de honra ao lado do dela. Ela sentir-se-ia orgulhosa. Ficaria muito contente por me ver na mesma lista, porque Wimbledon significava muito para ela. Recentemente encontrei um pequeno caderno de quando tinha 12 anos, no qual escrevi que queria ganhar o Open de França. Mas as coisas mudaram um pouco quando conheci a Jana e ela me contou todas aquelas histórias sobre Wimbledon, a relva, o quão difícil foi para ela ganhar aquele torneio e as emoções que a atravessaram quando finalmente o conseguiu. A partir desse momento, comecei a ver Wimbledon como o maior torneio do mundo.

- Agora que ganhou o maior torneio do mundo, a sensação é a que esperava?

É ótimo, sinto-me muito feliz.