O anúncio marca a mais recente incursão do PIF no ténis, depois de o circuito ATP masculino ter assinado uma "parceria estratégica" plurianual no início deste ano.
"Juntos, estamos ansiosos por partilhar o percurso das nossas talentosas jogadoras ao longo da época, à medida que continuamos a fazer crescer o desporto, criando mais adeptos do ténis e inspirando mais jovens a praticar este desporto", afirmou Marina Storti, CEO da WTA Ventures, em comunicado.
O anúncio marca o último passo numa mudança dramática do circuito feminino, que anteriormente estava relutante em abraçar a parceria saudita.
O CEO cessante, Steve Simon, disse no ano passado que a Arábia Saudita apresentava "grandes problemas" como anfitriã de eventos de ténis feminino.
Mas foi anunciado em abril que o WTA Finals, que encerra a temporada, será realizado na capital saudita, Riade, de 2024 a 2026, com a Federação Saudita de Ténis a oferecer um prémio monetário recorde de 15,25 milhões de dólares este ano.
O anúncio foi feito apesar da oposição dos grandes nomes, como Chris Evert e Martina Navratilova, enquanto a russa Daria Kasatkina, que se assumiu homossexual em 2022, também manifestou reservas.
Os ativistas dos direitos das mulheres e os membros da comunidade LGBTQ acusaram o país de "lavagem desportiva", criticando o historial da Arábia Saudita em matéria de direitos humanos, uma vez que este país investe enormes quantias de dinheiro no futebol, na Fórmula 1 e no circuito de golfe LIV.
Mohamed AlSayyad, responsável pela marca corporativa da PIF, afirmou que a organização "continuará a ser um catalisador para o crescimento do desporto feminino".
"Estamos ansiosos por trabalhar com a WTA para aumentar a participação e inspirar a próxima geração de talentos", afirmou em comunicado.