Sabalenka simpatiza com situação de serviço de Gauff após vitória em Wuhan
Recorde as incidências da partida
A número quatro mundial, Gauff, cometeu 21 duplas faltas enquanto a campeã Sabalenka recuperava de um set de desvantagem para vencer por 1-6, 6-4 e 6-4.
As dificuldades de Gauff ecoaram as de Sabalenka, que foi muitas vezes a sua pior inimiga no serviço e anteriormente liderou o WTA Tour para a maioria das falhas duplas, antes de empregar um treinador de biomecânica e encontrar um certo grau de consistência em 2023.
"Estava a jogar aquele encontro a pensar: 'Bem, rapariga, eu sinto-te. Sinto-te como ninguém", disse Sabalenka aos jornalistas.
"Sei pelo que ela está a passar. Isto é muito difícil. Mas sei que, se ela conseguir ultrapassar esta situação do serviço, já é uma das melhores jogadoras. Eu estava a tentar pressioná-la o mais possível para que ela ficasse ainda mais louca no seu serviço. Ela baixou o nível do seu serviço. Pensei: 'Ok, ainda tenho algumas hipóteses neste jogo'. Estava a esforçar-me tanto para devolver as bolas ao outro lado o mais que podia", explicou.
Sabalenka, que venceu as duas últimas edições do Open de Wuhan, enfrenta na final a campeã olímpica e esperança local Zheng Qinwen e a bielorrussa disse que não estava à espera de muito apoio do público no Wuhan Gymnasium, no domingo.
"Este torneio é como se estivesse a jogar em casa. Sendo a terceira vez que estou na final, espero receber este belo troféu amanhã", acrescentou a número dois mundial.
"Mas não tenho expectativas quanto ao apoio do público. Tenho a minha equipa. Tenho a minha família. Tenho muitas pessoas que me apoiam em todo o mundo. Vou concentrar-me apenas nisso", concluiu.