“A final de domingo é motivadora e certamente vão aparecer muitas mais. Sei que estou com bom nível e que posso não só aparecer em finais, mas ganhá-las, como já fiz em Múrcia. Fiquei um bocado triste pelo resultado, mas tenho de estar feliz pelo torneio que fiz”, defendeu Rocha, em declarações à Lusa.
O número dois nacional e 174 do mundo, que atingiu hoje o melhor ‘ranking’ ATP de carreira, perdeu a sua segunda final challenger diante do polaco Karim Majchrzak, em três sets, pelos parciais de 6-0, 2-6 e 6-3, ao fim de uma hora e 51 minutos.
“Foi um encontro duro, decidido em três sets, muito equilibrado, sobretudo o terceiro, que podia ter caído para qualquer um dos lados. Foi, sem dúvida, um bom torneio para mim, joguei a bom nível e senti-me bem a competir em Bratislava. Não foi o desfecho que gostava, mas foi uma semana positiva e em que joguei bastante bom ténis”, sublinhou o jovem de 20 anos.
Depois de ter falhado a conquista do segundo título challenger, após a vitória no torneio de Múrcia em março, Henrique Rocha diz que é preciso levantar a cabeça e seguir em frente, preparando-se para os próximos desafios, agora em relva.
“Agora é começar a focar um bocadinho na relva, onde vou jogar daqui a uma semana em Ilkley, no Reino Unido, e depois tenho o qualifying de Wimbledon. Será uma semana importante para chegar a Wimbledon bem habituado às condições”, adiantou o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis.