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Thomas Bach diz que COI tem que ser politicamente neutro e contra discriminações

LUSA
Thomas Bach, presidente do COI
Thomas Bach, presidente do COIDANIEL DUARTE/AFP
O Comité Olímpico Internacional (COI) “deve ser politicamente neutro” e “contra todas as discriminações”, afirmou esta quarta-feira o presidente do organismo, Thomas Bach, numa mensagem partilhada na Conferência de Ministros do Desporto do Conselho da Europa, no Porto.

Thomas Bach, via vídeo, felicitou os países por todos os seus atletas que competiram nos Jogos Olímpicos Paris2024, que considerou terem sido “um êxito, que a todos encheu de orgulho", e “um exemplo, no que toca à promoção dos valores olímpicos em tempo de guerra”.

“Estamos muito contentes, porque tivemos atletas, dos mais diferentes países e continentes, a competir arduamente entre si, mas sempre num ambiente de fair-play e espírito de amizade, numa altura de guerra”, disse o presidente do COI.

Bach acredita que os Jogos Olímpicos Paris-2024, “que foram seguidos por mais de metade da população mundial”, de 26 de julho a 11 de agosto, “transmitiram ao mundo uma mensagem universal de paz”.

“É possível construir um mundo melhor e em paz se nos respeitarmos a todos”, acrescentou Bach, que realçou a importância dos temas em análise pelos responsáveis pelo desporto europeu, destacando a integridade, boa governança, transparência e inclusão.

Ainda segundo o presidente do COI, “a integridade no desporto é um esforço coletivo, que só se pode atingir juntos, com a adoção de medidas e políticas comuns, pelo que a conferência é o sítio ideal para serem pensadas”.

Ao lema olímpico citius, altius, fortius, que em latim significa "mais rápido, mais alto, mais forte", introduzido nos Jogos Olímpicos de verão de 1924, em Paris, Thomas Bach adiciona agora “juntos”.

A conferência dos ministros europeus do Desporto aborda temas como a corrupção, resultados combinados, apostas ilegais, doping, boa governança, inclusão, integridade e transparência, e propõe a adoção de medidas conjuntas.