"É imperativo que mantenhamos a liderança que tem demonstrado à frente da nossa organização", disse Bach ao dominicano Luis Meyer.
O dominicano Luis Mejia Oviedo, apoiado pelo paraguaio Camilo Perez Moreira, dirigiu-se a Bach. O "génio" de Bach foi também elogiado pelo presidente da Federação Internacional de Ginástica, o japonês Morinari Watanabe.
Logo no primeiro dia da 141.ª sessão do Comité Olímpico Internacional (COI), que decorre em Bombaim até terça-feira, a proposta de alteração da Carta Olímpica partiu do argelino Mustafa Berraf, presidente da Associação dos Comités Olímpicos Nacionais Africanos, e foi apoiada por Aicha Garad Ali, do Djibuti.
"Tocaram-me no coração. Aprecio sempre o valor desta amizade, deste apoio e mesmo deste amor", declarou Bach, afirmando apenas que era "fiel aos textos" e não fazendo qualquer referência à oferta de prolongamento do seu mandato.
A Carta Olímpica estabelece que o primeiro mandato de um presidente do COI é de oito anos e o segundo, e último, de quatro anos.
O alemão de 69 anos, campeão olímpico de esgrima em Montreal e advogado de profissão, foi eleito presidente do COI em Lausana em 2013. Em 2021, o seu mandato foi prolongado até 2025, após o que terá, em princípio, de abandonar o cargo.
Uma eventual alteração da Carta Olímpica não pode ter lugar durante a sessão de Bombaim, uma vez que deve ser inscrita na ordem de trabalhos com pelo menos 30 dias de antecedência e submetida à comissão executiva, recordou o vice-presidente do COI, o australiano John Coates.
Por conseguinte, o tema só poderá ser abordado no próximo ano.