Recorde as incidências do jogo
Tal como Sérgio Conceição, que cumpriu o jogo 300 como treinador dos azuis e brancos, tinha confirmado na véspera, o onze do FC Porto foi exatamente o mesmo que empatou (0-0) com o Casa Pia, na 15.ª jornada da Liga, exceção feita à baliza, com Cláudio Ramos a titular, em detrimento de Diogo Costa, e com Pepe já no banco.
Já o Arouca, que em dezembro tinha sido vergado a uma goleada (1-5) diante dos dragões, mudou também na baliza, com João Valido em vez de De Arruabarena, e ainda Weverson no lado esquerdo da defesa, no lugar habitualmente ocupado por Mateus Quaresma.
Quando ao jogo, começou logo com um sobressalto para Cláudio Ramos, com um livre de David Simão que Uribe quase desviou para a própria baliza. Na sequência do canto Soro ganhou nas alturas mas cabeceou muito por cima, antes da resposta do FC Porto, em cima dos cinco minutos, com Grujic a servir Otávio na direita e o cruzamento a encontrar um pontapé acrobático de Veron, sem perigo.
Em cima do quarto de hora boa jogada coletiva dos azuis e brancos, com o cruzamento de João Mário a encontrar Veron. O remate do brasileiro, porém, foi contra Taremi e, na recarga, Grujic rematou muito por cima da baliza de João Valido.
Um minuto depois os mesmos protagonistas, com Veron a servir Taremi mas o remate do iraniano seria travado com enorme intervenção de João Valido.
Aos 21 minutos a história repetiu-se, novamente com jogada de João Mário pela direita, cruzamento e Veron a atirar ao lado.
O 1-0 para o FC Porto chegou mesmo, mas aos 31 minutos, e na sequência de um pontapé de baliza... do Arouca. Novamente Veron na jogada, a tocar para Uribe, este a servir Taremi, que desmarcou Galeno, no flanco esquerdo. O luso-brasileiro bateu Esgaio em velocidade e rematou para o golo inaugural no Dragão.
Aos 37 minutos foi novamente Grujic a testar a pontaria, com um remate contra a muralha defensiva do Arouca, antes de Uribe, de cabeça após livre de Wendell, proporcionar a João Valido nova defesa, esta de recurso perante a proximidade do médio do FC Porto, aos 41 minutos.
Dedo de treinador, faro goleador de Toni
Ao intervalo Sérgio Conceição tirou o desinspirado Veron, lançou Toni Martínez e logo aos 47 minutos o espanhol esteve perto do golo, negado por João Valido, num lance que seria invalidado por fora de jogo.
Não demoraria muito, contudo, a festa do avançado espanhol, com o 2-0 a surgir aos 55 minutos: Grujic serviu Taremi e o iraniano, de primeira, desmarcou Toni Martínez, que ganhou a frente a Soro antes de atirar para o fundo da baliza.
Dois minutos depois, o 3-0 do FC Porto, o bis de Toni Martínez, a razão do lado de Sérgio Conceição: perda de bola do Arouca, Uribe a lançar João Mário e o lateral a cruzar rasteiro para o avançado espanhol, dentro da pequena área, a desviar para o golo.
Aos 60 minutos Galeno ameaçou o 4-0, com a bola a ir ao ferro, o mesmo que viria a tremer aos 77 minutos, num grande remate, de meia distância e colocado, de Grujic.
O Dragão, porém, iria levantar-se segundos depois, qual golo, para aplaudir uma substituição, quando Fábio Cardoso cedeu o lugar a Pepe, de regresso à competição de azul e branco depois da intervenção cirúrgica motivada pela lesão sofrida ainda ao serviço de Portugal, no Mundial, diante de Marrocos.
Perigo, esse, só aos 85 minutos, uma vez mais por Toni Martínez, desta feita num sprint pela direita, a ultrapassar Quaresma e a cruzar rasteiro, valendo ao Arouca Opoku, a cortar para canto.
Um minuto depois seria João Mário, um dos melhores do lado portista, a ficar perto do 4-0, num remate a rasar o poste da baliza de João Valido.
Estava, porém, escrito que este jogo era para Toni Martínez: 90+3', nova assistência de João Mário, e o hat trick do avançado espanhol, a fechar em festa a partida no Estádio do Dragão, com o 4-0.
Homem do jogo Flashscore: Toni Martínez (FC Porto)
