"A natação foi uma muito má, não sei o que aconteceu", analisou Lange na entrevista à HR: "A corrida deixa-me a coçar a cabeça, foi uma derrota dura e a maldição de Frankfurt ainda não foi vencida."
O veterano nunca conseguiu vencer a sua corrida em casa.
O pódio foi completado por Kieran Lindars (Grã-Bretanha) com uma diferença de 4,53 minutos e o italiano Gregory Barnaby (+6,23). Jonas Hoffmann (Siegen/+10,18) foi o melhor alemão, em sexto lugar, e garantiu assim um bilhete para o Campeonato do Mundo de 26 de outubro, no Havai.
A chuva intensa afectou a corrida, especialmente no percurso de bicicleta, e provocou numerosas quedas. Nas estradas molhadas à volta da metrópole do rio Meno, o corredor dinamarquês Kristian Högenhaug, que estava na liderança, foi um dos que caiu. No entanto, ficou para trás quando Blummenfelt forçou o ritmo.
O campeão olímpico de Tóquio deu uma demonstração de força na pista de corrida e aumentou continuamente a sua vantagem, apesar de ter feito uma pausa para ir à casa de banho e, mais tarde, ter vomitado.
Nesta altura, Lange já estava muito atrás, tendo perdido mais minutos na bicicleta. Durante a última maratona, o bicampeão mundial agarrou-se repetidamente às costas, mas recuperou o seu espírito de luta e terminou a corrida. Isto já tinha sido importante para ele depois da sua retirada por lesão em Roth e com vista ao Havai.
Lange tem como objetivo o seu terceiro triunfo no Havai. " Outros antes de mim conseguiram vencer esta corrida com mais idade", disse o atleta de 37 anos: "Craig Alexander e Jan Frodeno não eram os mais jovens quando venceram pela última vez. Acredito firmemente que tenho o que é preciso".