Triatlo: Maria Tomé diz que Jogos Olímpicos lhe deram mais força e confiança
“Depois dos Jogos Olímpicos tornei-me mais confiante, mais forte”, assumiu a portuguesa, depois de ter sido terceira classificada em Torremolinos, em Espanha, a seis segundos da nova campeã, a húngara Karolina Helga Horváth, e a dois da eslovaca Zuzana Michalickova, segunda.
Maria Tomé admitiu que não saiu bem colocada da água e agradeceu à suíça Cathia Schar pela ajuda na perseguição ao grupo da frente, admitindo que pensou que podia melhorar a prata de 2023.
“Depois do segundo lugar no ano passado, queria muito o ouro, mas a Karolina (Helga Horváth) foi melhor hoje”, disse a portuguesa, aos canais da federação internacional.
Bem mais baixa do que as principais adversárias de hoje, Maria Tomé não conseguiu nos metros finais lutar pelo triunfo, depois de ter imposto um ritmo forte na frente da corrida, que reduziu o grupo da liderança a apenas três atletas.
“Na última volta tentei manter o ritmo alto, mas no fim não tive pernas para lutar no sprint”, disse Maria Tomé, que fez, em Paris-2024, a sua estreia em Jogos Olímpicos, com um 11.º lugar na prova individual e um quinto na estafeta mista.
Em declarações à assessoria da Federação Portuguesa de Triatlo, Maria Tomé disse “estar com uma mistura de emoções” por não ter chegado ao ouro, mas sabe bem “chegar ao final da época com uma medalha num Mundial, depois da grande época” que teve, com o “grande feito” do 11.º lugar em Paris2024.
“Acho que tenho de sair muito feliz por acabar desta maneira”, disse Maria Tomé, que lamentou que tenha sido a única a tentar aumentar o ritmo no segmento de corrida, frente a adversárias mais fortes no sprint final.