Verstappen e Magnussen propõem revisão do formato de corrida sprint
O campeão mundial de Fórmula 1, que este ano assegurou o seu segundo título consecutivo, venceu a corrida sprint em São Paulo, na última época, bem como as duas anteriores na presente temporada, mas admitiu, na antevisão ao Grande Prémio do Brasil, em Interlagos, não ter grande apreço pelo formato.
"Não sou um grande fã porque sinto que não chegamos realmente a correr. Garantimos alguns pontos, mas também sabemos que não podemos competir ao máximo porque é na corrida principal que conquistamos a pontuação a sério", explicou Verstappen.
"Não fazemos um pitstop, portanto colocamos pneus que vão aguentar todo o percurso. A corrida é um bocadinho melhor, mas, no geral, não se vêem muitas ultrapassagens, a não ser que haja um carro fora de posição, e isso, para mim, não é muito divertido", acrescentou o piloto da Red Bull.
A corrida sprint deste fim de semana terá lugar no sábado e, para além dos pontos que oferece, vai permitir definir a grelha de partida para a currida de domingo.
"Sei que teremos seis no próximo ano. Podemos discutir se queremos fazê-lo de forma diferente, talvez um pouco mais entusiasmante, pelo menos para mim. Gosto de ir diretamente da primeira sessão de treino para a qualificação. Não me importo porque é menos tempo de treino para toda a gente se atualizar e acertar configurações", vincou o piloto neerlandês, que recebeu o apoio de Kevin Magnussen, piloto da Haas.
"O Max (Verstappen) tocou num ponto interessante. Arriscamos menos na corrida sprint porque isso decide a nossa posição para domingo. Acho que um bom ajuste seria separar as corridas, para que pudessemos encará-las de forma diferente", apontou.
"Também gosto muito de ir diretamente da primeira sessão de treino para a qualificação, porque, como o Max disse, isso coloca muita pressão para que se encontre o ritmo rapidamente e se acertem as configurações. Sinto que quando há três sessões de treino é bastante".