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Sem mapa para o golo: Vitória de Guimarães e Rio Ave anulam-se (0-0)

Bruno Henriques
Bamba disputa a bola com Paulo Vítor. Jogo de muitos duelos, mas sem golos
Bamba disputa a bola com Paulo Vítor. Jogo de muitos duelos, mas sem golosLUSA
O relvado até ajudou e não se deixou afetar pela intempérie que se abateu sobre Portugal continental, mas nem vimaranenses, nem vila-condenses conseguiram encontrar o caminho do golo, num jogo da 15.ª jornada da Liga ensombrado por alegados insultos racistas a Boateng. Desde 2018 que o Rio Ave não perde nos duelos com Vitória de Guimarães (três vitórias e três empates).
As escolhas dos dois treinadores
As escolhas dos dois treinadoresFlashscore

 Em relação à equipa que perdeu o dérbi com o Vizela, Moreno Teixeira mudou apenas duas peças e promoveu as entradas de Jota Silva e André Silva no onze do Vitória de Guimarães.

Já Luís Freire optou por mais mudanças em relação à equipa que empatou com o Marítimo. Paulo Vitor, Leonardo Ruíz e Miguel Baeza apareceram na equipa inicial do Rio Ave.

Cinzento como o tempo

Pese embora a chuva que se fazia sentir em Guimarães, o relvado do Estádio D. Afonso Henriques apresentou-se a grande nível e permitiu às duas equipas colocaram em campo as respetivas ideias. A questão é que as duas acabaram encaixadas uma na outra.

Com maior domínio da bola, o Vitória de Guimarães sentia dificuldades em chegar a posições para ameaçar a baliza à guarda de Jhonatan, enquanto o Rio Ave, que tentava apostar em saídas mais rápidas para o contra-ataque, raramente conseguia ligar com Boateng e Leonardo Ruiz, os homens mais velozes.

Não é por isso surpresa que as melhores oportunidades tenham sido registadas para os vimaranenses que atacaram predominante pelo lado esquerdo. Contudo, os remates de Jota Silva (oito minutos) e Hélder Sá (14 minutos) não encontraram o alvo, enquanto Tiago Silva, na marcação de um livre traiçoeiro, obrigou Jhonatan a uma grande defesa, aos 23 minutos, naquele que foi o lance de maior frisson durante a primeira parte.

Para o lado vila-condense, só Baeza tentou visar a baliza de Bruno Varela, aos 21 minutos, nas não acertou no alvo. Foi com um nulo que o primeiro tempo chegou ao fim.

Reveja aqui as incidências da partida

Mais velocidade não chegou

A segunda parte trouxe uma partida mais viva, com os dois conjuntos a apresentarem mais velocidade na tentativa de chegar rapidamente à baliza adversária. Só que já diz o adágio popular que depressa e bem não há quem e o desacerto ofensivo da primeira parte voltou a verificar-se.

Com exceção de um remate de Anderson Silva, aos 78 minutos, que obrigou Jhonatan a defesa atenta, mais ninguém conseguiu enquadrar uma bola com a baliza adversária. André Silva (49 minutos) e Hernâni (75 minuto) foram os que estiveram mais perto, mas ninguém teve engenho para desfazer o nulo.

A segunda parte acaba por ficar marcada por um momento menos bonito. Aos 68 minutos, a partida foi interrompida por momentos com Boateng a queixar-se de alegados insultos racistas vindo das bancadas do Estádio D. Afonso Henriques. O jogador do Rio Ave colocou o caso a André Narciso que informou o delegado da Liga e passou um aviso nos altifalantes.

No que toca ao jogo jogado, o nulo persistiu até ao fim. Resultado que deixa o Vitória de Guimarães no sexto lugar com 24 pontos, a dois do Casa Pia (vai defrontar o FC Porto), primeira equipa em zona de apuramento para as provas europeias. Já o Rio Ave está na oitava posição com 20 pontos.

Homem do jogo Flahscore: André Silva (Vitória de Guimarães)

As estatísticas da partida
As estatísticas da partidaFlashscore