Paris-2024: França e Polónia disputam final de voleibol
Para chegarem à final, agendada para sábado, os gauleses mostraram o seu melhor nível e venceram os italianos, campeões do mundo, por 3-0 – parciais de 25-20, 25-21 e 25-20.
O triunfo claro fez-se aos ombros de um bom jogo de receção e 17 pontos de Trévor Clévenot, com mais 14 de Earvin N’Gapeth, acima de todos os outros no capítulo ofensivo.
Depois de esperar até Tóquio2020 para somar uma primeira medalha no torneio masculino, a formação gaulesa, liderada pelo italiano Andrea Giani e impulsionada pelo seu público, chega a uma segunda final consecutiva.
A França pode, assim, ser apenas a terceira bicampeã seguida no voleibol, depois da União Soviética (Tóquio1964 e México1968) e dos Estados Unidos (Los Angeles1984 e Seul1988).
Os polacos, campeões europeus e vice mundiais, vão participar de novo na final olímpica 48 anos depois, ao afastarem na negra a formação norte-americana, depois da troca de parciais – 25-23, 25-27, 14-25 e 25-23 –, vencendo por 15-13 no momento derradeiro.
Treinados por Nikola Grbic, campeão olímpico com a Jugoslávia em Sydney-2000, os polacos beneficiaram ainda de uma grande exibição de Wilfredo Leon, que acabou com 26 pontos anotados.
“Estar na final significa muito para nós. Esperámos por isto durante tantos anos, e estou muito feliz de saber que já garantimos uma medalha. Mas quero o ouro, chegou o nosso momento”, declarou o zona 4, nascido em Cuba e naturalizado polaco.
Depois de ter terminado o Grupo B na segunda posição, atrás da Itália, a seleção polaca confirmou a passagem às meias-finais com um triunfo frente à Eslovénia, bronze no Euro-2023 e quarta no Mundial-2022, que tinha terminado invicta o Grupo A.
A Polónia, que lidera o ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), procura repetir em Paris-2024 o ouro olímpico conquistado em Montreal, em 1976, na única vez em que subiu ao pódio.
Os norte-americanos vão tentar, na sexta-feira, somar o seu terceiro bronze, quando têm três ouros e dois bronzes, e repetir a performance conseguida no Rio2016, voltando assim ao pódio.
Pela frente, uma Itália campeã mundial que, em Tóquio-2020, caiu nos quartos de final, ficando hoje arredada novamente de um inédito título olímpico – contentar-se-ão com disputar o quarto bronze, para juntar a três pratas, a última delas no Rio2016.