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Wout van Aert renova até ao final da carreira com a Visma-Lease a bike

Wout van Aert, ciclista belga da Visma-Lease a bike
Wout van Aert, ciclista belga da Visma-Lease a bikeAFP
O ciclista belga Wout van Aert assinou um pouco comum contrato até ao final da carreira com a Visma-Lease a bike, na qual está desde 2019, anunciou esta quarta-feira a equipa neerlandesa.

Wout van Aert e a equipa Visma-Lease a bike vão continuar a sua parceria a longo prazo. Van Aert renovou o seu contrato com a equipa, que devia terminar em 2026, até ao final da sua carreira”, lê-se num comunicado.

O belga, de 30 anos, chegou à equipa em 2019 e estabeleceu-se como um dos mais importantes ciclistas da Visma-Lease a bike, tanto pelas inúmeras vitórias que conseguiu como pelo trabalho em prol dos companheiros, em especial nas duas vitórias do dinamarquês Jonas Vingegaard na Volta a França.

Não tive de pensar muito quando esta ideia surgiu. Primeiro, porque na Visma-Lease a bike trabalhamos com as melhores pessoas e o melhor equipamento. Juntos estamos sempre à procura de melhorar (...). Mas, à parte disso, sinto-me muito em casa nesta equipa, o que é muito importante para mim”, referiu.

Ao longo da carreira, o belga conquistou nove etapas no Tour e três na Volta a Espanha, além de ter conquistado outras importantes corridas, como o ‘monumento’ Milão-Sanremo, a Amstel Gold Race, a Strade Bianche, a Omloop het Nieuwsblad, a E3 Saxo Classic ou a Gent-Wevelgem.

Van Aert foi ainda medalha de prata na prova de fundo nos Jogos Olímpicos Tóquio2020, conquistou três títulos mundiais de ciclocrrosse e integra o grupo dos big-6 do ciclismo atual, juntamente com os eslovenos Tadej Pogacar e Primoz Roglic, o neerlandês Mathieu van der Poel, o belga Remco Evenepoel e o dinamarquês Jonas Vingegaard.

Este ano, afetado por várias quedas graves e em que somou cinco vitórias, Van Aert estreou-se a ganhar na Volta ao Algarve, na qual venceu a terceira etapa, e conquistou a medalha de bronze no contrarrelógio dos Jogos Olímpicos Paris2024.

Um contrato vitalício é muito incomum no ciclismo e apenas tem precedente no britânico Chris Froome, que assinou até ao final da carreira com a Israel-Premier Tech em 2021, depois de ter deixado a INEOS.