Nottingham Forest não consegue recurso contra dedução de quatro pontos
O Nottingham Forest foi acusado em janeiro de violar as Regras de Rentabilidade e Sustentabilidade (PSR) da liga, ultrapassando o limite de 61 milhões de libras (71 milhões de euros), em 34,5 milhões de libras (40,2 milhões de euros).
A decisão mantém o Nottingham Forest, orientado por Nuno Espírito Santo, no 17º lugar da tabela, a três pontos da zona de despromoção, quando faltam dois jogos para o fim da época.
O Nottingham Forest foi a segunda equipa esta época a ser castigada por violações do PSR, depois de o Everton ter sido penalizado com 10 pontos em novembro, que mais tarde foram reduzidos para seis, após recurso.
"Uma Comissão de Recurso independente confirmou a decisão de uma Comissão de deduzir quatro pontos ao Nottingham Forest na sequência de uma infração admitida às Regras de Rentabilidade e Sustentabilidade (PSR) da Premier League", lê-se no comunicado da Premier League.
"A sanção PSR aplicou-se ao período de avaliação que termina na temporada 2022/23 e foi apelada pelo clube por dois motivos. O clube argumentou que a Comissão independente cometeu um erro ao não tratar a venda de um jogador de alto nível logo após o período de avaliação como um fator atenuante, e que cometeu um erro adicional ao optar por não suspender alguns ou todos os pontos de dedução que impôs. Cada um destes fundamentos foi rejeitado pela Comissão de Recurso, que considerou que a Comissão independente tinha o direito de impor imediatamente a sanção que impôs. A dedução de quatro pontos manter-se-á, portanto, em vigor", pode ainda ler-se na nota oficial.
O Forest foi a segunda equipa a ser castigada esta época por violar o PSR, depois de o Everton ter sido penalizado com 10 pontos em novembro, que foram depois reduzidos para seis no recurso.
Os clubes podem perder 122 milhões de euros em três épocas, embora o Forest estivesse limitado a 71 milhões no total, tendo passado dois anos na Premier League.